De forma habitual, esta coluna alerta os leitores sobre os perigos dos golpes que são aplicados às pessoas, fazendo inúmeras vítimas e causando diversos prejuízos. Não apenas os estelionatários, mas outros criminosos aproveitam essa época do ano para cometerem ainda mais delitos, como aqueles que vão nos grandes eventos para furtar aparelhos de telefone celular, mas também há os criminosos que “tiram férias” e vem para cidades litorâneas com a família para “descansar”.
É nesse momento que há a necessidade de termos a tecnologia como nossa aliada. Muitos desses indivíduos são foragidos da justiça e que poderiam ser presos com o reconhecimento facial de câmeras instaladas nas cidades. Esses equipamentos contribuem para a aplicação da lei penal, ou seja, o indivíduo cometeu o delito, a polícia civil investigou e conseguiu elucidar o crime, indiciando o criminoso, o Ministério Público ofereceu a denúncia e o Poder Judiciário proferiu a sentença o condenando e após toda essa movimentação da sistema criminal, a polícia foi na casa do condenado para o prender e ele não estava em casa e, sim, em local incerto e não sabido (em suma: foragido).
Além disso, tais equipamentos são utilizados também como uma forma de inibição para que os criminosos não venham para as cidades que possuem o sistema de cercamento eletrônico. As câmeras de segurança são muito importantes na investigação dos crimes que ocorrem nas cidades. Roubos, furtos, homicídios, etc., são elucidados diversas vezes através do sistema de cercamento eletrônico. Temos também a tecnologia de leitura de placas, quando um veículo com inscrição de furto e roubo no sistema a por um determinado ponto que possui câmera, é feita a leitura da placa que detecta tais inscrições e alerta a polícia militar para que realize a abordagem.
Infelizmente, não são todas as cidades que possuem a condição financeira de comprar e manter esses equipamentos. Mas as cidades que possuem, precisam ser atentas a esta demanda que beneficia toda a coletividade, trazendo uma sensação de segurança para os habitantes do município. Quanto mais “Big Brother” a cidade for, ou seja, quanto mais câmeras a cidade tiver, mais segura ela pode se tornar. Segurança pública não é gasto, é investimento.