Hoje, 1º de dezembro, se celebra o Dia Mundial da Aids. Pessoas em todo o mundo se unem para demonstrar apoio a quem vive com HIV, exigir comprometimento dos governos no enfrentamento da epidemia e apresentar as iniciativas que a sociedade civil e outras organizações estão implementando com a finalidade de vencer a aids.
Para este ano de 2023, a Unaids, órgão das Nações Unidas responsável pelas políticas de enfrentamento do HIV, está propondo a valorização das comunidades como meio de chegar mais facilmente ao fim da aids. É que, apesar de haver condições para acabar com a aids, infelizmente continuamos assistindo infecções e mortes todos os dias. Por isso, para a Unaids, as organizações, movimentos e representantes das comunidades que vivem com HIV e aquelas que estão em risco de contágio ou afetadas pelo vírus, devem liderar a resposta ao HIV. Essas comunidades conectam as pessoas aos serviços de saúde, constroem confiança, inovam e monitoram a implementação de políticas e serviços.
Contribuição da Pastoral da Aids
Desde sua fundação, a Pastoral da Aids assumiu o primeiro de dezembro como uma data significativa do seu engajamento. Neste ano, além de chamar a atenção para a necessidade de que as organizações e movimentos de luta contra a Aids serem protagonistas no enfrentamento da epidemia, desejamos lembrar que todos têm sua parcela de contribuição. Isso é expresso no slogan da campanha: O fim da Aids depende também de você. É que só chegaremos ao fim da aids se todos assumirem a responsabilidade com a prevenção e, ao mesmo tempo, com a divulgação de informações que sensibilizem para o cuidado, educação e a preservação universal dos direitos humanos.
Importância da celebração do 1º de dezembro
O Dia Mundial da AIDS permanece tão relevante hoje como sempre foi. Lembra sociedade e governos que o HIV não desapareceu. Ainda é necessário aumentar o financiamento para a resposta à Aids, para aumentar a consciência do impacto do HIV na vida das pessoas, para acabar com o estigma e a discriminação e para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV.

Com informações da Pastoral da Aids do Regional Sul 3 da CNBB.