A Secretaria Estadual da Saúde confirmou na quinta-feira (21), a primeira morte por dengue, registrada neste ano no Litoral Norte. A vítima é um homem de 58 anos de Capão da Canoa e, segundo as autoridades sanitárias, seu óbito ocorreu em 13 de março sendo que a doença foi contraída durante viagem à Paraíba.
Segundo dados do da Dengue da Secretaria Estadual da Saúde, na última semana, a região contabilizava 100 casos confirmados e 286 em investigação. Em Torres, até o início desta semana, 31 casos da doença haviam sido confirmados, sendo 20 autóctones, ou seja, infectados dentro do município, e estão distribuídos em seis bairros, sendo 10 casos no Getúlio/Predial, 3 no Centro, 3 no Jardim Eldorado, 2 na Itapeva e um caso no Stan e na Praia da Cal. Os outros 11 casos foram contraídos fora do município.
No Estado, mais três pessoas perderam a vida na última quarta-feira (27). Em Canoas, morreu uma mulher de 27 anos, sem comorbidades declaradas. O óbito ocorreu em 19 de março. Na cidade de São Leopoldo, a vítima foi uma mulher de 49 anos, também sem doenças pré-existentes. A morte ocorreu em 13 de fevereiro e em Novo Hamburgo, a vítima é um homem de 77 anos, com comorbidades. A morte ocorreu no dia 24 de março.
Em 2024, em todo o Estado são 34,4 mil casos confirmados. Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da SES.
A pasta reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são: febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos), dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.
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