Home Região Meteoro “superbólido” ilumina o céu do Litoral Norte gaúcho e Sul catarinense

Meteoro “superbólido” ilumina o céu do Litoral Norte gaúcho e Sul catarinense

por Melissa Maciel

Um meteoro extremamente brilhante, classificado como superbólido, riscou o céu do Litoral Norte gaúcho e do Sul catarinense no início da noite de quarta-feira (23), proporcionando um espetáculo celeste que pôde ser observado a olho nu em várias cidades. O fenômeno ocorreu por volta das 19h e foi capturado por câmeras do Observatório Heller & Jung, em Taquara/RS.

De acordo com Carlos Fernando Jung, diretor do observatório, esse foi o maior meteoro registrado no Estado desde o ano de 2020. O objeto espacial cruzou o céu ao nordeste do território gaúcho, com intensidade visual superior à da própria Lua cheia.

O que é um “superbólido”?

Na astronomia, um bólido é um meteoro especialmente brilhante, que geralmente explode na atmosfera antes de atingir o solo. Já o superbólido é uma categoria ainda mais intensa, com brilho superior à magnitude de -17, segundo estimativas de Jung. Para comparação, a magnitude aparente da Lua cheia é de aproximadamente -12,74 — quanto menor o número, maior o brilho observado. Isso explica por que o fenômeno chamou tanto a atenção de moradores e especialistas.

Por que os meteoros brilham?

Meteoro é o nome dado ao fenômeno luminoso causado pela entrada de fragmentos de corpos celestes na atmosfera da Terra. Quando esses fragmentos — geralmente de rochas ou metal — colidem com os gases atmosféricos a altíssimas velocidades, ocorre um intenso atrito, que aquece o objeto até torná-lo incandescente. Isso gera o rastro de luz que vemos no céu.

Na maioria das vezes, esses corpos se desintegram completamente antes de atingir o solo. Quando resistem à queima e chegam à superfície, am a ser chamados de meteoritos. No caso do superbólido desta quarta-feira, o fragmento original ainda não foi identificado, segundo informações do Observatório Heller & Jung. Apesar do susto de alguns moradores, não houve relatos de danos ou impactos.

FOTO: OBSERVATÓRIO HELLER & JUNG

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