Home Meio-ambiente MOVLN reforça mobilização após decisão judicial contra suspensão de licença ambiental no Rio Tramandaí

MOVLN reforça mobilização após decisão judicial contra suspensão de licença ambiental no Rio Tramandaí

por Melissa Maciel

O Movimento Unificado em Defesa do Litoral Norte (MOVLN) emitiu uma nota no último sábado (8), reafirmando sua mobilização contra o projeto de emissário de esgoto na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. A manifestação surge após a decisão da Justiça Federal que negou o pedido de liminar para suspender a licença ambiental do projeto, que prevê o lançamento de efluentes de esgoto tratado com 95% de eficiência, segundo a Corsan Aegea. O movimento destaca que a decisão representa mais um capítulo da longa batalha em defesa do rio, das comunidades locais e da sociobiodiversidade da região.

Em sua nota, o MOVLN reitera que a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPRS) tem como objetivo questionar o processo de licenciamento do projeto, alegando falhas no estudo ambiental e riscos à região. A obra, que consiste na construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Xangri-Lá, é alvo de críticas por parte do movimento, que aponta que não houve um estudo aprofundado sobre os impactos ambientais do projeto. O grupo também critica a falta de estudos específicos sobre os efeitos na qualidade da água do rio e na fauna e flora local.

O MOVLN também criticou o envolvimento de interesses imobiliários e a atuação da empresa Aegea, que, segundo o movimento, prioriza o lucro em detrimento da preservação ambiental. Apesar da negativa judicial, o movimento destaca que a mobilização popular tem sido fundamental para chamar a atenção para o caso e pressionar a mídia corporativa, muitas vezes alinhada com os interesses da empresa.

Por fim, o movimento sublinhou a importância de continuar a mobilização em defesa da zona costeira, considerada patrimônio nacional pela Constituição Federal. A batalha judicial continua com a designação de audiências conciliatórias pela Justiça, que podem representar novos avanços para o movimento. Confira a Nota na íntegra, em: radiomaristela.com.br

FOTO: ASCOM PMT

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