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O Golpe do Aluguel Anual em Torres continua ativo na cidade

por Melissa Maciel

O que poderia ser simples e prático pode se transformar em uma enorme dor de cabeça: alugar um imóvel para o ano inteiro ou temporada por meio de anúncios na internet. Em um cenário de grande oferta de imóveis e alta procura, muitas pessoas estão suscetíveis a buscar ofertas de aluguel em locais que favorecem golpes cibernéticos.

O golpe do aluguel anual é menos comum do que o da temporada de verão, mas também tem ocorrido. Pessoas mal-intencionadas divulgam anúncios com informações e fotos falsas para atrair a atenção das vítimas e conseguir dinheiro através da exigência de depósito ou caução para garantir a reserva do imóvel.

GOLPE ATUAL

Gisele Aparecida Machado, que deixou sua cidade natal, Arroio do Tigre/RS, em busca de novas oportunidades e desafios, chegou a Torres em fevereiro deste ano. Na procura por um lugar para morar na cidade, encontrou uma oferta de aluguel que parecia um sonho. “Só, que não!”. O anúncio estava publicado na página do Facebook “Aluguel Anual em Torres”, um perfil composto atualmente por 46 mil membros, onde são feitos anúncios de aluguéis na cidade.

Encantada com as belezas naturais, Gisele encontrou um anúncio de um apartamento com vista para o mar, localizado ao lado da Prefeitura Municipal, de frente para a Praça Pinheiro Machado. O valor do aluguel era de apenas R$ 1.300,00, além de R$ 200,00 de condomínio. Empolgada com a possibilidade de morar de frente para o mar, Gisele entrou em contato com o anunciante pelo WhatsApp, utilizando o número encontrado no anúncio.

Gisele relata que o suposto proprietário do imóvel afirmou que o apartamento era dele, apesar de morar em Porto Alegre. Ele exigiu imediatamente um valor de caução, além do aluguel do mês adiantado, o que daria um depósito de R$ 2.600,00. Prevenida como deveria ser nessas situações, Gisele condicionou o pagamento à visita ao apartamento antes de firmar o contrato e realizar o depósito. A partir desse momento, o anunciante não respondeu mais às suas mensagens.

Desconfiada do desaparecimento repentino do anunciante, Gisele decidiu ir até o endereço do apartamento. Ao conversar com o porteiro do prédio, ela constatou que se tratava de um golpe.

“O porteiro afirmou que não havia nenhum proprietário de imóvel no prédio com o nome que eu informei e que nenhum apartamento estava disponível para aluguel. Além disso, ele informou que o valor do condomínio era mais de R$ 1.000,00, e não R$ 200,00 como havia sido mencionado no anúncio”, conta Gisele, perplexa com a possibilidade de ter quase caído em uma fraude.

O porteiro do prédio reconheceu algumas fotos do prédio no anúncio, mas afirmou que as fotos internas do apartamento não correspondiam aos imóveis do edifício. Posteriormente, ao pesquisar no Google, Gisele encontrou as fotos externas do prédio em outro tipo de publicação, possivelmente copiadas para a produção do falso anúncio de aluguel.

Gisele tentou novamente entrar em contato com o anunciante, mas ele permaneceu em silêncio, sem responder às suas mensagens.

Foto: LÉO SELAU/JM

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