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Quem mais nos ensina: as guerras ou a paz?

por Anderson Weiler

aram-se 6 meses de uma intensa guerra entre israelenses e palestinos. E continua por tempo indeterminado. Dezenas de milhares de mortos. Em sua maioria crianças e mulheres. Ou então pessoas que não optaram por estar em um dos lados.

Quando é que aprenderemos a viver em paz?

Ou talvez a pergunta deva ser outra: quando é que ensinaremos a paz?

Não faltam vozes e até gritos em favor dela. Assim como não faltam ações. Mas ainda predomina, nos setores dominantes, o ensinamento e aprendizado pelos caminhos da violência e da guerra. É uma cultura milenar. Enraizada e justificada pela história dos poderosos. Sempre se falou de uma guerra necessária ou até mesmo santa. A ideia da “paz armada” foi determinante nos discursos de paz. O mesmo discurso que se reproduz em defesa do amamento como melhor caminho da não violência.

Quando aponto para o aspecto cultural, identifico que as grandes conquistas e avanços tecnológicos foram construídos pensando nas guerras.

Nesta semana, o microondas aqui de casa parou de funcionar. Interessei-me em procurar informações no “google”. E encontrei que a descoberta deste eletrodoméstico só aconteceu porque foi uma tecnologia de guerra aplicada. Inicialmente uma “invenção” para detectar periscópios submarinos em tempos de guerra. O investimento nas descobertas e viagens espaciais também ganhou o nome de “guerra espacial”. A ciência e as tecnologias foram as principais armas da “Guerra Fria”.  E assim foi com a maioria das invenções que am a ser úteis em nosso dia a dia. Aliás, aram a ser úteis depois que ficaram obsoletas no campo das guerras.

Deveria ser diferente. Poderíamos até brigar por afirmar-nos como a nação ou povo com maior capacidade de inventar tecnologias úteis para o crescimento e desenvolvimento da humanidade. E, no entanto, nos desenvolvemos com as sobras de guerra. É assim que ensinamos. É assim que aprendemos. Este é o caminho dos grandes centros de invenções.

Agora também no campo das comunicações. Em nome da liberdade, a inteligência artificial abre caminho na guerra da informação não mais comprometida com as verdades e as regras básicas para o convívio social. Algoritmos são úteis na guerra para fisgar mentes.

Apesar disto, somos parte de um grupo que teima ensinar e aprender com a PAZ!

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